sábado, 1 de maio de 2010

Nó.

Olha pro alto. Respira fundo. Conta até dez.

Calma... Calma... Calma... Calma...

Inútil!

Segura o nó, o grito enroscado na garganta e então ele transforma-se em lágrimas que transbordam pelos olhos, escorrem pelo rosto podendo sentir seu gosto salgado, mas tão amargo nos lábios e acaba em soluços sufocados no travesseiro.



"Eu quero ficar perto de tudo que eu acho certo até o dia em que eu mudar de opnião. A minha experiência, meu pacto com a ciência; meu conhecimento é minha distração. [...] Eu gosto do meu quarto, do meu desarrumado. Ninguém sabe mexer na minha confusão. É o meu ponto de vista, não aceito turistas. Meu mundo tá fechado pra visitação. [...] Eu corto os meus dobrados, acerto os meus pecados. Ninguém pergunta mais depois que eu já paguei. Eu vejo o filme em pausa, eu imagino casas, depois eu já nem lembro do que eu desenhei. [...] Às vezes dá preguiça; na areia movediça, quanto mais eu mexo mais afundo em mim. Eu moro num cenário, num lado imaginário; eu entro e saio sempre quando tô afim..."
(Coisas que eu sei - Danni Carlos)

Nenhum comentário:

Postar um comentário