terça-feira, 24 de maio de 2011

Cervantes

Havia me esquecido de Miguel de Cervantes. "O conheci" quando estava no primeiro ou segundo ano do colegial e tive que ler sua famosa obra (uma adptação, pois a verdadeira obra possui mais de cem capítulos) "Dom Quixote" em espanhol para a aula de literatura.
Ando lendo bastante frases dele por esses dias, deixo algumas aqui:

"A ingratidão é filha da soberba."

"Onde há música não pode haver coisa má."

"Uma das bases da prudência é não fazer por mal o que se pode fazer por bem."

"Os raios caem sobre os montes mais elevados, e onde encontram mais resistência é onde provocam o maior dano."

"Se o poeta fosse casto nos seus costumes, os seus versos também o seriam. A pena é a língua da alma: como forem os conceitos que nela se conceberem, assim serão os seus escritos."

"Um dos efeitos do medo é perturbar os sentidos e fazer que as coisas não pareçam o que são."

"Nos perigos graves, atropela-se toda a razão."

"Cada um é como Deus o fez, e muitas vezes até pior."

"Quem perde seus bens perde muito; quem perde um amigo perde mais; mas quem perde a coragem perde tudo."

"Pois que o amor e a afeição com facilidade cegam os olhos do entendimento."

"A verdade alivia mais do que magoa. E estará sempre acima de qualquer falsidade como o óleo sobre a água."

"Segui o vosso caminho e não deis conselhos a quem não vo-lo pede."

"O pesar e o prazer andam tão emparelhados que tanto se desnorteia o triste que desespera quanto o alegre que confia."

"Brincadeiras que causam dor não são brincadeiras."


E em tempos como esse, gostaria que "os dragões sejam moinhos de vento."

sábado, 21 de maio de 2011

"Acalma essa tormenta e se aguenta."

É desesperador esse desespero. A única espera que me resta no instante é que adiante o agora possa ter valido a pena, apesar...

quinta-feira, 12 de maio de 2011

Let It Be


Quase como um suicídio por etapas - o modo que achei para sobreviver. Será ir morrendo aos poucos a fórmula para continuar a viver?

Limite. Limite. Limite.
Repito para mim mesma. Para não errar. Para não voar. Para não perder. Para não me perder.

Ok. Eu quero e acho que preciso. Então devo compreender que, nada vai ser exatamente da maneira como eu desejo. E que se eu tanto quero, devo saber querer dentro do que me é possível, devo não ficar fazendo exigências - mesmo que somente em minha mente - e depois frustrar-me pelas mesmas não serem atingidas.
A gente tem uma maia doentia de, quando conseguimos algo exatamente da maneira que queremos, ao invés de nos darmos por satisfeitos ficamos almejando melhoras, queremos mais. E mais e mais e mais. Ficamos achando que não é suficiente, mas paramos pra pensar que talvez nós não sejamos o suficiente pra o que almejamos e que iremos sofrer mais se alcançarmos e não conseguirmos dar conta?

Eu quero e eu tenho. Não, não da maneira que idealizei, mas da maneira que me é disponível.
Melhor que eu saiba lidar com isso, ficar feliz por isso e cultivar. Melhorou tanto, não melhorou? E de uma maneira natural, sem o desespero de "chegar ao topo." Deixa, deixa acontecer - evoluindo ou não - as chances de perder é muito menor.

Loucura? Talvez. Pode ser. Espero que sim.
Como disse um idolatrado professor meu:
"A razão é burra porque ela insiste nas mesmas respostas."