sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Refúgio.

Inspiro a fumaça o máximo que posso. Seguro-a por um tempo e expiro bem devagar - enganando-me que o que está preso em mim sairá e perder-se-á pelo ar.

Um, dois, três cigarros; música em volume máximo; dez, quize, trinta linhas, páginas escritas; várias letras perdidas, escondidas; estralo meus dedos, um a um, lentamente... Minhas mãos, não posso deixá-las livres, preciso de algo entre meus dedos, pois já quase não consigo controlar meus olhos.

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