terça-feira, 28 de setembro de 2010

Fictícia Realidade

Surreal. Não encontro palavra de melhor encaixe a respeito de situações como essa.
Um bom tempo já se passou e, com esforço, camuflei todo acontecido em minha mente como se fosse apenas mas uma história de algum livro ou filme.
Aproximação repentina e consigo ver a mesma maneira de olhar, de sorrir; os mesmos gestos, os mesmos assuntos. Num lapso, lembro-me que tudo foi real e um frio percorre pelo meu corpo ao deparar-me com alguém assim, novamente.
Voltam aos "por ques", os medos, desconfianças, curiosidade, a paranóia - ou não. Afinal, se tudo fosse só fantasia não teriam tantos fatos, tantas mudanças - principalmente em mim -, nem nenhum sentimento de que algo me foi roubado.
E agora, o que fazer? Não deixar envolver-me - afinal, já estou vacinada à isso - e simplesmente ignorar ou enfrentar, desafiar, jogar tanto quanto... ?
Mesmo que quisesse a primeira opção, é uma força maior. Nada é de todo ruim, não? O que já passou, ou apenas está adormecido, foi o ponto para encontrar o que buscava, o caminho que estou seguindo agora... Bem, que sempre segui, mas não sabia que nome dar e nem como me aprofundar.
Se para chegar a realizão é preciso me aprofundar, logo, tenho que enfrentar.
Roubaram-me uma parte muito grande, mas muito maior é a sede que fizeram evoluir.

"Quantas vezes eu estive cara a cara com a pior metade?
A lembrança no espelho, a esperança na outra margem.
Quantas vezes a gente sobrevive a hora da verdade?
Na falta de algo melhor, nunca me faltou coragem.
Se eu soubesse antes o que sei agora,
erraria tudo exatamente igual."

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