quinta-feira, 25 de março de 2010

Modo Aleatório.

Exatamente 02:18. Muito sono, mas não consigo dormir. Fones no ouvido... e parece ser de propósito. E é. Nada é por acaso.

"There's something I see in you. It might kill me, I want it to be true."

"Cause when I'm with him I'm thiking of you. What would you do if you were the one who was spending the night... Won't you walk through and bus in the door and take me away? No more mistakes. Cause in your eyes I'd like to stay!"

"And by protecting my heart truly I got lost in the sounds. I hear in my mind all these voices. I hear in my mind all these words. I hear in my mind all these music. An it breaks my heart."

"O que você me pede eu não posso fazer. Assim você me perde e eu perco você, como um barco perde o rumo, como uma árvore no outono perde a cor. O que você não pode eu não vou te pedir. O que você não quer eu não quero insistir. (...) Na verdade 'nada' é uma palavra esperando tradução. Toda vez que falta luz, toda vez que algo nos falta o invisível nos salta aos olhos - um salto no escuro da piscina. O fogo ilumina muito por muito pouco tempo. E em muito pouco tempo o fogo apaga tudo e tudo um dia vira luz. E toda vez que falta luz o invisível nos salta aos olhos. (...) A noite tava fria. Tudo queimava, mas nada aquecia..."

"Vida que vai na sela dessas dores. Não sabe voltar. Me dá teu calor..."

"But I like* you anyway you want me to."

"What have we found? The same old fears. Wish you were here."

"So needles to say (...) It's no better to be save than sorry?."

"Adoro essa sua cara de sono e o timbre da sua voz..."

Bem essa? Lembro muito bem: "Me manda uma música que você gosta." - Era como um teste. Resultado surpreendente. Não só por conhecer e gostar da música, como da banda que (quase) ninguém da nossa geração conhece.

"Escute garota o vento canta uma canção dessas que a gente nunca canta sem razão. Me diga garota: será a estrada uma prisão? Eu acho que sim, você finge que não. (...) Atrás de palavras escondidas nas entrelinhas do horizonte dessa highway. Silênciosa highway. Eu vejo o horizonte tremulo. Eu tenho os olhos úmidos. Eu posso estar completamente enganado. Eu posso tá correndo pro lado errado, mas a dúvida é o preço da pureza e é inútil ter certeza. (...) Eu vejo as placas cortando o horizonte, elas parecem facas de dois gumes. Minha vida é tão confusa quanto a América Central, por isso não me acuse de ser irracional. Escute garota, façamos um trato: você desliga o telefone se eu ficar muito abstrato. Eu posso ser um Beatle, um beatik ou um bitolado, mas eu não sou ator, eu não tô a toa do seu lado. Por isso garota, façamos um pacto: de não usar a highway pra causar impacto. 110. 120. 160. Só pra ver até quando o motor aguenta. Na boca, ao invés de um beijo, um chiclé de menta e a sombra do sorriso que eu deixei numa das curvas da highway."

Depois dessa, melhor desligar isso de vez. Até porque daqui a pouco o povo aqui levanta e me mata.

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