terça-feira, 15 de setembro de 2009

Vegetarianismo

"É lamentável que a maioria dos seres humanos, espíritas ou não, ainda acreditem ser seres superiores às demais criaturas com as quais dividem nosso planeta. Não acredito que minha maior capacidade intelectual me dê o direito de aprisionar, torturar, tirar a vida de outros seres sensíveis, que assim como eu, sentem medo, angústia, dor física! Nós humanos fomos abençoados com a capacidade de escolha, com o livre arbítrio, não podemos usar a 'desculpa' de que agimos guiados simplesmente pelo instinto. É comprovado cientificamente (basta pesquisar, sair do 'achismo' e buscar o conhecimento) que nosso organismo não necessita das carnes de nenhum outro animal para que possamos viver com saúde plena.
Assim, o comer carnes só se justifica pelo prazer do ato, pelo paladar. Não preciso que ninguém me diga que isso é errado, pois minha sensibilidade, meu bom senso e minha capacidade de empatia com a dor alheia (independente da espécie desse 'outro') me garantem que essa não é uma troca justa: medo, dor e sofrimento alheio em troca de alguns minutos de prazer para meu paladar. Independente de correntes e vertentes, acredito que todos devemos concordar com a máxima: 'Ama o teu próximo'. E, tomo a liberdade de resgatar o complemento que é fundamental: '...e tudo o que vive é teu próximo'. Não me dou o direito (e creio que nenhum de nós o tenha) de me julgar melhor, superior, muito menos de decidir quem deve viver ou morrer. O vegetariano cuja motivação é a própria saúde ou beleza física, de fato só está pensando em si.
Porém, aquele vegetariano que se priva dos prazeres das carnes por piedade e respeito em relação aos outros seres sensíveis, esse sim está nos dando uma belíssima lição de bondade, generosidade, ou mesmo de HUMANIDADE no sentido maior da palavra. Sim, '...cada um tem o direito de seguir a dieta que bem entender..', mas lembre-se que meu direito ao prazer acaba quanto começa o direito do outro de viver. Sugiro mais tolerância e respeito com as diferenças, além de muito mais cuidado com as palavras, principalmente com aquilo que se desconhece. Sugiro também reflexão pautada em muito bom senso, independente de opiniões e interpretações alheias."

*Trechos de "O Evangelho Segundo o Espirítismo"
*Valeu, Nah!

2 comentários:

  1. é um comentário de uma mulher no final de uma matéria que tinha trechos de "O Evangelho Segundo o Espirítismo"
    a indiferença que eu disse, era nos trechos.
    eu pendo mais pro lado desse comentário, do que pro Evangelho (pelo menos naquela matéria) :)

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  2. Acho legal isso. mas não de maneira muito extrema como você! Temos que ter as nossas opiniões!!!!!

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