sábado, 12 de setembro de 2009

fragmentos.




- Vamos. Mas pra onde?
- Pra qualquer lugar. Onde o barulho seja nada mais que o vento, a natureza e a música; que bata aquele vento gostoso no rosto que faz o sorriso aparecer e o cabelo voar e aí o tempo parece congelar aquele instante pra sempre.
- Daí eu choro.
- E eu abraço você... e choro junto (risos). Mas não vai ser um choro ruim, um sabe que o outro tá alí.
- É...
- Que vontade de segurar sua mão...


- Você é incrível
- Por quê?
- ... E o que o torna mais incrível é o fato de você não precisar fazer nada para se-lo.


- É engraçado alguém que se sente exatamente assim querer te contradizer.
- Da mesma maneira que eu quero te contradizer.
- Eu sou um poço de insegurança, é só isso que eu vejo em mim... mas em você eu vejo muito mais.
- Nós somos tão parecidos que não acreditamos que o outro possa se sentir da mesma maneira.
- É que esse sentimento dói tanto que de pensar que alguém que se gosta tanto sente o mesmo torna-o pior.

- Não sei o que posso te falar. Acho que nem adiantaria dizer alguma coisa diante disso... Porque palavras comparadas a sentimentos não são nada mais que meras palavras.
- ... Nós damos nomes aos sentimentos.
- Mas o que tá aqui dentro é muito mais forte do que qualquer coisa que possa se dizer.
- Eu sei. Eu sinto o mesmo.

- E agora, o que a gente faz?

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