Um bom tempo já se passou e, com esforço, camuflei todo acontecido em minha mente como se fosse apenas mas uma história de algum livro ou filme.
Aproximação repentina e consigo ver a mesma maneira de olhar, de sorrir; os mesmos gestos, os mesmos assuntos. Num lapso, lembro-me que tudo foi real e um frio percorre pelo meu corpo ao deparar-me com alguém assim, novamente.
Voltam aos "por ques", os medos, desconfianças, curiosidade, a paranóia - ou não. Afinal, se tudo fosse só fantasia não teriam tantos fatos, tantas mudanças - principalmente em mim -, nem nenhum sentimento de que algo me foi roubado.
E agora, o que fazer? Não deixar envolver-me - afinal, já estou vacinada à isso - e simplesmente ignorar ou enfrentar, desafiar, jogar tanto quanto... ?
Mesmo que quisesse a primeira opção, é uma força maior. Nada é de todo ruim, não? O que já passou, ou apenas está adormecido, foi o ponto para encontrar o que buscava, o caminho que estou seguindo agora... Bem, que sempre segui, mas não sabia que nome dar e nem como me aprofundar.
Se para chegar a realizão é preciso me aprofundar, logo, tenho que enfrentar.
Roubaram-me uma parte muito grande, mas muito maior é a sede que fizeram evoluir.
"Quantas vezes eu estive cara a cara com a pior metade?
A lembrança no espelho, a esperança na outra margem.
Quantas vezes a gente sobrevive a hora da verdade?
Na falta de algo melhor, nunca me faltou coragem.
Se eu soubesse antes o que sei agora,
erraria tudo exatamente igual."
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